quarta-feira, 18 de junho de 2014

DÚVIDAS DE PORTUGUÊS?

DÚVIDAS? LEIA COM ATENÇÃO.

DÚVIDAS DE PORTUGUÊS? LEIA E ASSISTA COM ATENÇÃO...




VAMOS ESTUDAR 1º ANO...

Crase

Crase é a junção da preposição “a” com o artigo definido “a(s)”, ou ainda da preposição “a” com as iniciais dos pronomes demonstrativos aquela(s), aquele(s), aquilo ou com o pronome relativo a qual (as quais). Graficamente, a fusão das vogais “a” é representada por um acento grave, assinalado no sentido contrário ao acento agudo: à.

Como saber se devo empregar a crase? Uma dica é substituir a crase por “ao” e o substantivo feminino por um masculino, caso essa preposição seja aceita sem prejuízo de sentido, então com certeza há crase.

Veja alguns exemplos: Fui à farmácia, substituindo o “à” por “ao” ficaria Fui ao supermercado. Logo, o uso da crase está correto.

Outro exemplo: Assisti à peça que está em cartaz, substituindo o “à” por “ao” ficaria Assisti ao jogo de vôlei da seleção brasileira.

É importante lembrar dos casos em que a crase é empregada, obrigatoriamente: nas expressões que indicam horas ou nas locuções à medida que, às vezes, à noite, dentre outras, e ainda na expressão “à moda”.  Veja:

Exemplos: Sairei às duas horas da tarde.
À medida que o tempo passa, fico mais feliz por você estar no Brasil.
Quero uma pizza à moda italiana.

Importante: A crase não ocorre: antes de palavras masculinas; antes de verbos, de pronomes pessoais, de nomes de cidade que não utilizam o artigo feminino, da palavra casa quando tem significado do próprio lar, da palavra terra quando tem sentido de solo e de expressões com palavras repetidas (dia a dia).Por Sabrina Graduada em Letras

EU X MIM



                                                

Emprego dos Porquês


POR QUE

A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). Equivale a "por qual razão", "por qual motivo":

Exemplos:Desejo saber por que você voltou tão tarde para casa.
Por que você comprou este casaco?
Há casos em que por que representa a sequência preposição + pronome relativo, equivalendo a "pelo qual" (ou alguma de suas flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais).

Exemplos:Estes são os direitos por que estamos lutando.
O túnel por que passamos existe há muitos anos.

POR QUÊ

Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogação, de exclamação) ou de reticências, a sequência deve ser grafada por quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo "que" passa a ser tônico.

Exemplos:Estudei bastante ontem à noite. Sabe por quê?
Será deselegante se você perguntar novamente por quê!


PORQUE

A forma porque é uma conjunção, equivalendo a pois, já que, uma vez que, como. Costuma ser utilizado em respostas, para explicação ou causa.

Exemplos:Vou ao supermercado porque não temos mais frutas.
Você veio até aqui porque não conseguiu telefonar?

PORQUÊ

A forma porquê representa um substantivo. Significa "causa", "razão", "motivo" e normalmente surge acompanhada de palavra determinante (artigo, por exemplo).

Exemplos:Não consigo entender o porquê de sua ausência.
Existem muitos porquês para justificar esta atitude.
Você não vai à festa? Diga-me ao menos um porquê.
Veja abaixo o quadro-resumo:


Forma Emprego Exemplos
Por que Em frases interrogativas (diretas e indiretas)

Em substituição à expressão "pelo qual" (e suas variações) Por que ele chorou? (interrogativa direta)
Digam-me por que ele chorou. (interrogativa indireta)

Os bairros por que passamos eram sujos.(por que = pelos quais)
Por quê No final de frases Eles estão revoltados por quê?
Ele não veio não sei por quê.
Porque Em frases afirmativas e em respostas Não fui à festa porque choveu.
Porquê Como substantivo Todos sabem o porquê de seu medo.


Por Que Não Eu?

LEONI



Quando ela cai no sofá
So far away
Vinho à beça na cabeça
Eu que sei..


Quando ela insiste em beijar
Seu travesseiro
Eu me viro do avesso
Eu vou dizer aquelas coisas
Mas na hora esqueço...


Por que não eu?
Ah! Ah!
Por que não eu?...(4x)


Eu encomendo um jantar
Só prá nós dois
Se não tem nada prá depois
Por que não eu?...


Você tá nessa, rejeitada
Caçando paixão
Eu com a cara mais lavada
Digo:
Por que não?...


Por que não eu?
Ah! Ah!
Por que não eu?...(8x)

MACHADO DE ASSIS

MACHADO DE ASSIS ( 1º ANO)

                                

BIOGRAFIA

JOAQUIM MARIA MACHADO DE ASSIS



                
Romancista, cronista, poeta e teatrólogo, Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839, no morro do Livramento. A falta de recursos impediu que realizasse estudos regulares, frequentando apenas o primário numa escola em São Cristóvão. Aos 16 anos de idade se iniciou na vida literária, publicando ‘Ela’, um poema, na ‘Marmota Fluminense’, da qual se tornou colaborador regular. A partir daí, passou a escrever também para o ‘Diário do Rio de Janeiro’, a ‘Semana Ilustrada’ e outros. Em 1869, casou-se com Carolina Augusta Xavier de Novais. A carreira literária de Machado de Assis se firmou graças a seus contos e romances, dotados de uma aguda ironia e uma visão pessimista da existência. Suas obras, como ‘Helena’, ‘A Mão e a Luva’, ‘Esaú e Jacó’, ‘Dom Casmurro’ e ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’ tornaram-se marcos da literatura brasileira. Paralelamente à sua carreira literária, Machado de Assis ocupou diversos cargos enquanto funcionário público chegando, entre outras coisas, ao posto de Diretor-geral do Ministério da Viação. Foi também um dos fundadores e o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, em 1896. Machado de Assis faleceu em 29 de setembro de 1908, no Rio de Janeiro, quase cego e muito doente, prostrado pela perda da esposa, que morreu em 1904.

Soneto "A Carolina" foi o último escrito por Machado de Assis; leia poema:
A CAROLINA                                            


Querida, ao pé do leito derradeiro







Em que descansas dessa longa vida,
Aqui venho e virei, pobre querida,
Trazer-te o coração do companheiro.

Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro
Que, a despeito de toda a humana lida,
Fez a nossa existência apetecida
E num recanto pôs um mundo inteiro.

Trago-te flores, - restos arrancados
Da terra que nos viu passar unidos
E ora mortos nos deixa e separados.

Que eu, se tenho nos olhos malferidos
Pensamentos de vida formulados,

São pensamentos idos e vividos.Machado de Assis


RESUMO


Em Os Melhores Contos de Machado de Assis, Domício Proença Filho seleciona contos de um dos maiores escritores brasileiros. Domício também escreveu o prefácio da obra, lançada em 1984. Confira resumos de alguns contos:

Teoria do Medalhão: É um diálogo entre pai e filho na noite em que este completa a maioridade. O pai aconselha o filho a mudar seus hábitos, deixar de lado seus gostos e opiniões a fim de se tornar um Medalhão, ou seja, uma pessoa de fama e riqueza. Na teoria do pai, para alcançar esse objetivo era preciso ser uma pessoa neutra diante dos acontecimentos, ter um vocabulário limitado, preferindo sempre a conversa e o humor simples, não a ironia. Deveria apenas parecer ser sábio, mas sem precisar ser. Depois de aconselhar, o pai pede para o filho ir dormir e pensar no que lhe disse.


O Alienista: O personagem Dr. Simão Bacamarte, o alienista, é um médico que, depois de frustrar-se com a falta de filhos em seu casamento, resolve dedicar-se ao estudo da neurologia; começa a investigar a falta de sanidade humana. Dr. Simão cria, então, a Casa Verde, no intuito de abrigar os loucos da região e de aprofundar seus estudos. No início seu ato foi bem visto, porém, com o tempo, ele passou a internar pessoas sem motivos aparentes, o que gerou uma rebelião popular. Porfírio, líder da rebelião, consegue tomar o poder, mas ao fim, resolve manter a Casa Verde. Ao perceber que a maior parte da cidade estava internada, o alienista resolve liberar os internos e rever sua teoria: se a maioria apresentava características de insanidade, então os “normais” é que estavam fora do padrão e deviam ser internados. Após algum tempo, revê novamente sua teria e conclui que ninguém tinha personalidade perfeita, somente ele. Decide se internar sozinho na Casa Verde para o resto da vida.


O Enfermeiro: Procópio é um enfermeiro que vai para uma cidade do interior cuidar de um velho rico e rabugento. No início, Procópio achou que estava com sorte, mas logo viu que seus dias não seriam fáceis tendo que aturar as ofensas verbais e até físicas do velho Felisberto. Chega a pedir as contas, mas o velho pede desculpas e o enfermeiro resolve ficar. As ofensas continuam e, numa certa noite, o enfermo joga uma vasilha na cabeça de Procópio, este, com os nervos a flor da pele, acaba matando o velho enforcado. O enfermeiro tinha fama de paciente e acaba ficando com a herança do velho. Diante da boa imagem que tinha na cidade, Procópio acaba esquecendo a sua culpa e fica com a herança sem grandes remorsos. A história é narrada pelo enfermeiro, já velho e a beira da morte.


A Cartomante: Rita é amante de Camilo, amigo de infância de seu marido Vilela. Insegura com essa situação e com medo de perder o amante, Rita resolve procurar uma cartomante e conta para Camilo, este zomba de sua inocência e diz não acreditar em previsões. A aproximação dos amantes se deu com a morte da mãe de Camilo, o casal se aproximou dele e Rita acabou se envolvendo amorosamente. Certo dia, Camilo recebe uma carta anônima dizendo que sabiam de seu romance secreto. Com isso, ele se afasta de Rita e esse é o principal motivo de sua insegurança.

Depois de um tempo afastado, Camilo recebe uma carta de Vilela pedindo para ir a sua casa com urgência. Camilo, então, decide visitar a cartomante da qual antes zombava. A cartomante acalmou Camilo, dizendo que nada aconteceria. Como havia “adivinhado” o seu susto, Camilo fica confiante e se convence de que não há nada a temer. Vai à casa de Vilela e antes que batesse na porta, o amigo lhe recebe alterado. Sem dizer nada, Vilela faz um gesto para Camilo segui-lo. Chegando à sala, Camilo dá um grito por ver Rita morta. Vilela o pega pela gola e também lhe mata com dois tiros. 


Missa do Galo: Nogueira vai estudar no Rio de janeiro e se hospeda na casa do escrivão Meneses, um parente distante. Meneses mantém um caso extraconjugal consentido por sua esposa, Conceição, uma mulher boa e pacata. Nogueira não retorna para Mangaratiba, sua terra natal, apesar de estar de férias porque quer assistir à missa do Galo na corte. Na noite da véspera de Natal, Meneses vai encontrar a amante e Nogueira fica acordado lendo e aguardando o horário para ir à missa com o vizinho. Conceição acorda e os dois começam a conversar, falam de assuntos variados, riem, se aproximam no intuito de falar mais baixo para não acordar D. Inácia, mãe de Conceição.Nessa noite, Conceição fica mais solta, mais falante e Nogueira fica encantado observando-a. O vizinho interrompe a conversa e Nogueira parte para a missa do galo. No ano seguinte, Nogueira fica sabendo da morte de Meneses e do casamento de Conceição com um escrevente. O conto é narrado por Nogueira já adulto, dizendo não saber explicar o que tinha acontecido naquela noite entre ele e Conceição.


CONTEXTO

Sobre o autor
Machado de Assis foi o principal nome do Realismo no Brasil, e sem dúvida um dos maiores autores de nossa literatura. Domício Proença Filho, organizador da coletânea, é professor e pesquisador de literatura, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 2006, ocupando a cadeira número 28.


Importância do livro
Os Melhores Contos de Machado de Assis é uma antologia de narrativa curta selecionada por Domício Proença Filho e dividida em 29 contos. As narrativas de Machado giram em torno do cotidiano e das pequenas coisas. Sempre de forma irônica, que é uma marca do autor, faz uma análise do homem e da sociedade em que está inserido.

ANÁLISE

Machado de Assis tem como tema comum de seus contos o cotidiano e a vida das pessoas que habitavam o Rio de Janeiro no século XIX. É possível fazer uma análise daquela época através de sua narrativa, que através de simples histórias revelam os costumes, a forma de socialização, as relações de poder presentes naquela sociedade.
Além do retratar a sociedade, Machado consegue como poucos revelar a psique humana. Através da ironia, uma marca de seus textos, o autor é capaz de revelar o homem universal e não apenas um tipo específico. Consegue caracterizar tão profundamente as fraquezas do ser humano, que seus contos passam a ser universais, fazendo com que qualquer um possa se identificar.

No conto “Teoria do Medalhão”, Machado retrata a aniquilação do indivíduo em favor de uma imagem e posição social considerada privilegiada. O pai pretende realizar-se a partir do filho e lhe aconselha a se tornar um medalhão: alguém reconhecido, com prestígio social, mas que abre mão de seus gostos pessoais, de instruir-se. Em “O Alienista”, fica clara a análise psicológica e crítica que faz do homem e da sociedade. Ao criar um hospital para tratar a insanidade, o médico acaba internando a maior parte da cidade, concluindo que é loucura seria o padrão social.

Podemos verificar, em “A Cartomante”, a ironia de Machado ao construir um personagem que a princípio zomba da amante por ela ter superstições e acaba acreditando na cartomante; crença que provoca sua morte. O conto “Missa do galo” é um simples relato da noite de véspera de Natal de um adolescente, mas que revela muito da estrutura social da época: a traição consentida e a mulher limitada ao espaço da casa.

PERSONAGENS


- O filho (Teoria do medalhão): rapaz de 21 anos que recebe conselhos de seu pai para se tornar um medalhão na noite do seu aniversário. Passivo, aceita as imposições do pai.

- Dr. Simão Bacamarte (O Alienista): é o protagonista da estória. Sua vida era dedicada à Ciência. Representa a caricatura do despotismo cientificista (doutrina que considerava o conhecimento científico definitivo) do século XIX. Acabou se tornando vítima de suas próprias ideias, recolhendo-se à Casa Verde por se considerar são de Itaguaí.

- Procópio (O enfermeiro): é teólogo, mas já havia desenvolvido alguns trabalhos como auxiliar de enfermagem. Por isso aceita o trabalho de enfermeiro na cidade do interior. Tem boa índole e é muito atencioso. Porém, ao passar a trabalhar para um rabugento coronel da pequena cidade de Bom Sossego, Procópio vai perdendo sua paciência com os muitos maus tratos por parte do velho coronel doente e acaba mostrando-se violento.

- Rita (A cartomante): moça formosa e ingênua de trinta anos. Era insegura e supersticiosa. Ao consolar Camilo, amigo de seu marido, acaba se apaixonando e vivendo com ele um romance. Em vão, vai à cartomante com medo de perder o amante, é tranquilizada pela golpista e acaba sendo assassinada por seu marido, Vilela.

- Conceição (Missa do Galo): mulher de 30 anos, boa e pacata. Aceita as traições do marido sem fazer nada. Por isso, era considerada “santa” pelo narrador-personagem. É um típico exemplo de mulher machadiana e a fonte das perturbações do protagonista, o estudante Nogueira.

                     CONTO - CANTIGA DE ESPONSAIS

(Proposta de leitura e análise textual - 1º ano)

"Cantiga de Esponsais", de Machado de Assis, pede para que o leitor volte ao tempo, em 1813, e imagine a orquestra da igreja do Carmo sendo regida por Romão Pires, um velho de cabeça branca, bom músico e bom homem. Apesar de tudo isso, lhe falta o dom de compôr. Tem todas as harmonias dentro de si, mas não consegue colocá-las no papel.

Depois de casado, em 1779, Romão começa a compor para sua esposa, que vem a falecer alguns anos depois, impedindo o conto de ser finalizado. Quando doente, ele pega o canto guardado na gaveta e tenta acabar a obra. Tentando se concentrar, vê um casal pela janela e reproduz algumas notas, mas sem inspiração e impaciente, rasga o papel e o joga fora. Neste momento ele ouve a moça cantar para o marido, justamente com a nota musical que procurava. Um conto triste, mas muito bem estruturado. Vale a pena ser lido.



                     







ENREDO DE DOM CASMURRO


A seguir, para que se possa acompanhar melhor a análise a que vamos proceder neste trabalho, transcrevemos aqui o enredo elaborado por Marisa Lajolo, em "Literatura comentada", da Abril Editora:


Dom Casmurro foi publicado em 1900 e é um dos romance mais conhecidos de Machado. Narra em primeira pessoa a estória de Bentinho que, por circunstância várias, vai se fechando em si mesmo e passa a ser conhecido como Dom Casmurro. Sua estória é a seguinte: Órfão de pai, criado com desvelo pela mãe (D. Glória), protegido do mundo pelo círculo doméstico e familiar (tia Justina, tio Cosme, José Dias), Bentinho é destinado à vida sacerdotal, em cumprimento a uma antiga promessa de sua mãe.
A vida do seminário, no entanto, não o atrai, já o namoro com Capitu, filha dos vizinhos. Apesar de comprometido pela promessa, também D. Glóri a sofre com a idéia de separar-se do filho único, interno no seminário. Por expediente de José Dias, o agregado da família, Bentinho abandona o seminário e, em seu lugar, ordena-se um escravo.
Correm os anos e com eles o amor de Bentinho e Capitu. Entre o namoro e o casamento, Bentinho se forma em Direito e estreita a sua amizade com um ex-colega de seminário, Escobar, que acaba se casando com Sancha, amiga de Capitu.
Do casamento de Bentinho e Capitu nasce Ezequiel. Escobar morre e, durante seu enterro, Bentinho julga estranha a forma qual Capitu contempla o cadáver. A partir daí, os ciúmes vão aumentando e precipita-se a crise. Á medida que cresce, Ezequiel se torna cada vez mais parecido com Escobar. Bentinho muito ciumento, chega a planejar o assassinato da esposa e do filho, seguido pelo seu suicídio, mas não tem coragem. A tragédia dilui-se na separação do casal.
Capitu viaja com o filho para a Europa, onde morre anos depois. Ezequiel, já mocó, volta ao Brasil para visitar o pai, que apenas constata a semelhança entre e antigo colega de seminário. Ezequiel volta a viajar e morre no estrangeiro. Bentinho, cada vez mais fechado em usas dúvidas,  passa a ser chamado de casmurro pelos amigos e vizinhos e põe-se a escrever de sua vida (o romance).