quarta-feira, 5 de março de 2014

POEMA- ALÉM DA IMAGINAÇÃO - 1ºANO


ESTUDO DO TEXTO

POEMA - ALÉM DA IMAGINAÇÃO
ULISSES TAVARES

            ALÉM DA IMAGINAÇÃO!

O urubu espera a morte da criança por fome. A que sonhos essa criança teve direito? Como somos egoístas, sempre estamos atormentados por nossos pequenos problemas e esquecemos que há pessoas que sofrem de verdade. Talvez tenhamos ficado como esse urubu da foto: a morte e o sofrimento não mais nos comovem. Saibamos agradecer pelo muito que recebemos e juntemos as nossas mãos para ajudar os que precisam de socorro, até para as necessidades mais simples!! O poemaAlém da imaginação, de Ulisses Tavares (Viva a poesia. São Paulo: Saraiva), parece traduzir o como são esquecidas as pessoas que sofrem de verdade:

Além da imaginação
 Tem gente passando fome.
E não é a fome que você imagina
entre uma refeição e outra.
Tem gente sentindo frio.
E não é o frio que você imagina
entre o chuveiro e a toalha.
Tem gente muito doente.
E não é a doença que você imagina
entre a receita e a aspirina.
Tem gente sem esperança.
E não é o desalento que você imagina
entre o pesadelo e o despertar.
Tem gente pelos cantos.
E não são os cantos que você imagina
entre o passeio e a casa.
Tem gente sem dinheiro.
E não é a falta que você imagina
entre o presente e a mesada.
Tem gente pedindo ajuda.
E não é aquela que você imagina
entre a escola e a novela.
Tem gente que existe e parece
imaginação
.





APÓS LEITURA E ESTUDO DO POEMA...
PRODUÇÃO DE ARTIGO DE OPINIÃO SOBRE O TEMA"DESIGUALDADE SOCIAL"
SOBRE ARTIGO DE OPINIÃO...

ESQUEMA-SÍNTESE
TÍTULO: geralmente uma frase que chame a atenção do leitor

INTRODUÇÃO: apresentação da polêmica, mais o seu ponto de vista em relação a ela.

DESENVOLVIMENTO:
-1ºPARÁGRAFO: Argumentação que sustente o seu ponto de vista.
-2ºPARÁGRAFO: Mostrar a opinião que opositores ao seu ponto de vista têm em relação à polêmica.
-3ºPARÁGRAFO: contestar e criticar a opinião dos opositores

CONCLUSÃO: Reafirmar o seu ponto de vista em relação à polêmica.

Problemas sociais


   No atual mundo onde vivemos, há muitos problemas sociais como; pessoas desempregadas e sem dinheiro, pessoas com problemas relacionados ao álcool, às drogas e que acabam até mesmo vivendo nas ruas.
   Muitos ficam pelas ruas, necessitam de ajuda e nem sempre querem ser ajudados por causa da dependência química e do vício.
   Esses problemas são difíceis de serem resolvidos, já que a dependência muitas vezes afasta o indivíduo de sua família, dificultando ainda mais o auxílio com tratamento.
   Nossos governantes poderiam ajudar mais, oferecendo empregos, tratamentos e também cuidando mais das famílias mais carentes. Cuidar da saúde pública, investir mais em moradias poderia também diminuir esses problemas sociais.
   O jovem poderia se cuidar mais, evitar o uso das drogas, o consumo do álcool e outras substâncias que tanto prejudicam sua saúde.
   Enfim, as pessoas precisam melhorar muito para melhorar o mundo e consertar os vários problemas que atormentam nosso cotidiano.


(Letícia Luricy 1º E)


Sobre o poema “Além da imaginação” – Ulisses Tavares

Tema – Desigualdade social

A função da mídia contra a desigualdade social

Quem nunca os viu? Indo de casa ao trabalho, à escola ou retornando de um caloroso sábado de compras é improvável que você não tenha encontrado com mendigos. Jogados à própria sorte nas calçadas, deitados em papelões ou sentados nos mesmos, mal vestidos, sujos, raquíticos, ora com corpos esticados, ora reprimidos com a cabeça baixa. Protegendo-se do sol, do frio... ou seria da discriminação dos que caminham fingindo não notá-los? Ainda que não saibamos o que de fato os levou a tão deprimente estado, já tarda o momento de nos reconhecer como atuantes da sociedade e, portanto, lutamos contra tamanha desigualdade. Como?  -Conscientização.
Não basta atirar-lhes moedas, saciar-lhes por um instante ou abrigar-lhes em albergues por uma noite. O dinheiro acaba, a fome retorna, e após a noite vem o dia... O inegável é que os mendigos, além de tudo, são vítimas do preconceito. Justificável, uma vez que, como seres humanos, possuímos o péssimo hábito de evitarmos, temermos tudo o que nos é diferente, ainda que o ser diferente seja tão igual a nós...
Nada influencia mais que a mídia, observemos o grupo G.L.B.T. que há poucos anos atrás, gays, lésbicas,bissexuais e transgêneros eram reprimidos pela sociedade, tratados como verdadeiras “aberrações”, submetidos a todo e qualquer preconceito. Após a intervenção da mídia, muita coisa mudou. A batalha ainda não foi totalmente vencida, mas pouco a pouco “cai abaixo” o muro da indiferença.
O trabalho com os desabrigados é o mesmo e campanhas promovidas pela mídia deveriam conscientizar a sociedade, fazendo com que esses sejam enxergados como seres humanos capazes de mudar seus destinos. Com o apoio do governo e da sociedade, nossos “próximos” podem reconstruir suas vidas. É muito mais fácil quando se tem apoio, então, a conscientização é o primeiro passo...


 (Guilherme Sanches -1ºD)

Desigualdade social

   Homens e mulheres jogados pelos cantos, crianças passando frio e fome, sofrendo preconceito de pessoas de outra classe social... Hoje em dia, é cada vez mais comuns nos depararmos com essa situação.
   Se você reparar bem, consegue perceber que a maioria das pessoas que moram nas ruas é negra e com poucas oportunidades no trabalho, isso porque quem poderia ajudá-los ignora a situação.
  A maioria das pessoas que têm condições de ajudar, acha que é perda de tempo, e acabam por não “estender a mão”,nem ao menos perguntam qual o motivo pelo qual foram parar na rua, nem sequer lhe oferecem algo para comer, para se cobrir ou simplesmente nem lhe dirigem a palavra...
   Há algumas instituições e poucas pessoas de boa vontade que fazem campanha do agasalho, distribuem um prato de sopa quente durante a noite e outras coisas que não bastam para melhorar a vida dessas pessoas tão sofridas. Essas pessoas necessitam de um lar, empregos, escola, tratamento para superar os problemas que são muitos.
   Uma mão estendida pode significar a esperança de uma nova vida, e se cada um fizesse a sua parte, quem sabe não teríamos uma sociedade menos desigual e um mundo melhor para se viver.


(Kauany Carrero – 1ºD)


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