sexta-feira, 17 de outubro de 2014

FERNÃO CAPELO GAIVOTA

PROPOSTA DA APOSTILA VOL.2 (PÁG.26)
O LIVRO


O FILME

O livro é uma alegoria sobre a importância de se buscar propósitos mais nobres para a vida. O autor usa uma gaivota como personagem principal. Um pássaro que, diferente dos outros de sua espécie, não se preocupa apenas em conseguir comida. Este está preocupado com a beleza de seu próprio vôo, em aperfeiçoar sua técnica e executar o mais belo dos vôos. Uma metáfora sobre acreditar nos próprios sonhos e buscar o que se quer, mesmo quando tudo parece conspirar contra isso.


                                      NARRAÇÃO


Parte I

A primeira parte do livro mostra o jovem Fernão Capelo Gaivota frustrado com o materialismo e o significado da conformidade e da limitação da vida de uma gaivota. Ele é confrontado com paixão pelos voos de todos os tipos, e sua alma descola com as suas experiencias e emocionantes triunfos de ousadia e feitos aéreos. Eventualmente, a sua falta de conformismo à limitada vida de gaivota leva-o a entrar em conflito com o seu bando e virarem-se contra ele. Ele torna-se um banido. Não obstante disso, Fernão continua os seus esforços para atingir objectivo e vôos mais altos, muitas vezes bem sucedidos, mas eventualmente sem o conseguir tanto quanto desejaria. Em seguida ele é encontrado por duas radiantes gaivotas que lhe explicam que ele já aprendeu muito e agora elas estão lá para ensinar-lhe mais. Ele então passa a segui-las.

Parte II

Na segunda parte, Fernão transcende a uma outra sociedade onde todas as gaivotas desfrutam da paixão pelo vôo. Ele só é capaz de praticar essa habilidade após duras horas de muito treino de vôo. Nesta outra sociedade, o respeito real surge em contradição com a força coercitiva que estava mantendo o antigo bando junto. O processo de aprendizagem, que liga os professores altamente experientes aos alunos dedicados, é aumentado a quase um nível sagrado, sugerindo que esta pode ser a verdadeira relação entre homem e Deus. O autor considera que certamente humano e Deus, independentemente de todas as enormes diferenças, estão compartilhando algo de grande importância que podem vincula-los juntos: "Você tem de compreender que uma gaivota é uma ilimitada ideia de liberdade, uma imagem da Grande Gaivota ". Ela sabe que você tem que ser fiel a si mesmo.

Parte III

A introdução à terceira parte do livro é composta pelas últimas palavras do professor de Fernão: "Fernão, continua a trabalhar no amor". Nesta parte Fernão entende que o espírito não pode ser verdadeiramente livre sem a capacidade de perdoar e o caminho do progresso passa pela capacidade de tornar-se um professor - e não somente pelo trabalho árduo como um aluno. Fernão volta para o antigo bando para compartilhar suas ideias, suas descobertas recentes e sua grande experiência. Pronto para a difícil luta contra as atuais normas da referida sociedade, a capacidade de perdoar parece ser uma obrigatoriedade para a condição de passagem.

"Vocês querem voar tão alto a ponto de perdoar o bando, aprender e voltar a eles um dia e trabalhar para ajudá-los a se conhecerem?" Fernão pergunta ao seu primeiro estudante antes de iniciar o aprendizado. A ideia de que os mais fortes podem atingir mais por deixar para trás os mais fracos amigos parece totalmente rejeitada.

Daí o amor e o perdão merecem respeito e parecem ser igualmente importantes para libertar-se da pressão de obedecer às regras apenas porque são comumente aceitas.

INTERTEXTUALIDADE

HAPPY FEET - O PINGUIM


Sinopse e detalhes


Mano (Elijah Wood/Daniel Oliveira) é um especialista do sapateado, mas agora ele cresceu e enfrenta problemas com o filho Erik (Elizabeth Daily), um filhote de pinguim Imperador pra lá de fofinho e muito questionador. Estimulado por Ramon (Robin Williams), um pinguim adulto amigo da família, ele acaba conhecendo o idolatrado Sven (Hank Azaria), que defende a ideia de que basta desejar para resolver os problemas, mas uma grande ameaça nunca antes imaginada coloca a vida de todos em perigo e eles precisarão de muito mais do que a força do pensamento para sobreviver.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

FIGURAS DE LINGUAGEM

FIGURAS DE LINGUAGEM

 

O que são Figuras de Linguagem:



As figuras de linguagem são recursos usados na fala ou na escrita para tornar mais expressiva a mensagem transmitida.


É muito importante saber identificar as diversas figuras de linguagem, porque desta forma é possível compreender melhor diferentes textos.


Compreender e saber usar figuras de estilo nos capacita a usar de forma mais eficaz a linguagem como fenômeno social e nos ajuda a vislumbrar o simbolismo de algumas conversas e obras escritas.


As figuras de linguagem podem ser subdivididas em figuras de palavras, figuras de pensamento e figuras de construção.

Figuras de Palavras

Catacrese: emprego de uma palavra no sentido figurado por não haver um termo próprio. Ex.: a perna dos óculos.

Metáfora: estabelece uma relação de semelhança ao usar um termo com significado diferente do habitual. Ex.: A menina é uma flor.

Comparação: parecida com a metáfora, a comparação é uma figura de linguagem usada para qualificar 1 característica parecida entre dois ou mais elementos. No entanto, no caso da comparação, existe uma palavra de conexão (como, parecia, tal, qual, assim, etc). Ex: "O olhar dela é como a lua, brilha maravilhosamente.".

Metonímia: substituição lógica de uma palavra por outra semelhante. Ex.: Beber um copo de vinho.

Onomatopeia: imitação de um som. Ex.: trrrimmmmm (telefone)

Perífrase: uso de uma palavra ou expressão para designar algo ou alguém. Ex.:Cidade Luz (Paris)

Sinestesia: mistura de diferentes impressões sensoriais. Ex.: o doce som da flauta
Figuras de Pensamento


Antítese: palavras de sentidos opostos. Ex.: bom/mau

Paradoxo: referente a duas idéias contraditórias em uma só frase ou pensamento. Ex: "Ainda me lembro daquele silêncio ensurdecedor."

Eufemismo: intenção de suavizar um fato ou atitude. Ex.: Foi para o céu (morreu)

Hipérbole: exagero intencional. Ex.: morto de sono

Ironia: afirmação contrária daquilo que se pensa. Ex.: É um santo! (para alguém com mau comportamento)

Prosopopeia ou Personificação: atribuição de predicativos próprios de seres animados a seres inanimados. Ex.: O sol está tímido.
Figuras de Construção


Aliteração: repetição de um determinado som nos versos ou frases. Ex: o rato roeu a roupa...

Anacoluto: alteração da construção normal da frase. Ex.: O homem, não sei o que pretendia.

Anáfora: repetição intencional de uma palavra ou expressão para reforçar o sentido. Ex.: “Noite-montanha. Noite vazia. Noite indecisa. Confusa noite.Noite à procura, mesmo sem alvo.” (Carlos Drummond de Andrade)

Elipse: omissão de um termo que pode ser identificado facilmente. Ex.: no trânsito, carros e mais carros. (há)

Pleonasmo: repetição de um termo, redundância. Ex.: subir para cima

Polissíndeto: repetição da conjunção entre os termos da oração. Ex.: “nem o céu, nem o mar, nem o brilho das estrelas”




Zeugma: omissão de um termo já expresso anteriormente. Ex: Ele gosta de Inglês; eu, (gosto) de Alemão.


              FIGURAS DE LINGUAGEM NA MÚSICA

                                 

MUITO DIVERTIDO...